Marisa
Fonseca Diniz
Quem já não passou por uma situação de estresse e acabou
falando o que não devia a alguém? Não tem como negar que muitas vezes erramos
com as pessoas que admiramos, sejam elas nossos colegas de trabalho, amigos, familiares ou até mesmo um conhecido. A correria do dia-a-dia nos torna
muitas vezes indiferentes as situações que nos cercam fazendo com que não
enxerguemos nas entrelinhas do tempo que pequenas gentilezas fazem toda a
diferença na vida das pessoas.
Não temos o poder de adivinhar os problemas pelos quais
as pessoas passam diariamente, no entanto, podemos ter atitudes positivas que
torne tudo muito mais leve. Confessar nossas falhas quando julgamos a fraqueza alheia é uma maneira de reconhecer que todos estão passíveis de cometer erros, pois julgar a dor doutro é sempre mais difícil.
Infelizmente, muitas vezes as pessoas são mal interpretadas, não apenas pelas palavras ditas como também pelas escritas. A arte
de escrever muitas vezes confunde as pessoas, que não conseguem discernir fatos
corriqueiros da imaginações. Os escritores em geral lêem muito, além de serem
ótimos observadores. A inspiração para escrever pode vir de várias maneiras seja
de fatos da vida, experiências ou apenas uma simples frase jogada no ar.
Não têm como negar a maioria dos escritores é movido pela
emoção, mesmo os que escrevem artigos técnicos ou de opinião, e é justamente
esta característica que faz com que cada um seja diferente do outro. A inspiração é a matéria-prima do escritor e sem ela é impossível fazer uma boa obra.
Quando não há inspiração, os escritores podem ficar por horas, dias e até mesmo meses
procurando maneiras de encontrá-la, e essa incessante busca pode gerar estresse
mental fazendo com que as palavras pulem para fora da boca e saiam fazendo
grandes estragos mundo a fora.
Há várias maneiras de descobrir como está o humor de uma
pessoa que usa as palavras como meio de expressão, basta ler seus artigos ou
poemas, e verá que há momentos em que o escritor expressa suas angustias,
euforias, tristezas e felicidade.
Pequenos detalhes fazem toda a diferença, a maior vingança de um escritor é
escrever tudo aquilo que está engasgado na garganta, mas não de maneira direta, e sim sutil.
O emocional breca a vontade de sair escrevendo além do que deveria, talvez seja por isso que os escritores quando abrem a boca falam tudo o
que estava sufocando, o que faz com que sejam mal interpretados pelas outras pessoas, o erro é achar que eles são imunes aos problemas que os circundam.
Pensar, repensar, mas não deixar que isso corroa por
dentro, sumir por um tempo para digerir melhor os erros e tirar deles
aprendizados são essencias para o resto da vida. Meditar sobre as situações que acontecem diariamente pode ser uma ótima atitude para quem deseja viver em paz com as pessoas que cruzam o caminho e deixam um rastro de destruição.
Reconhecer os erros e perdoar é uma atitude sábia, pois todos podem cometer deslizes durante a caminhada da vida. Assumir os erros faz com que todos evoluam como pessoas, e é através desta atitude que
amadurecemos como seres humanos. Humildade e reconhecimento é o primeiro passo para a sabedoria.
Não guarde mágoas do passado e saiba que gentileza gera gentileza, muitas vezes
perdoar é a melhor maneira de demonstrar que se é diferente dos demais e
isso não tem nada a ver com diferenças religiosas, raça, nacionalidade, opções
ou pensamento, e sim com amadurecimento. Libere
perdão e seja feliz!
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O trabalho Reconhecer o erro é o primeiro passo para a sabedoria de Marisa Fonseca Diniz está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
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